Recebi ontem um telefonema do PSD, alertando-me para ir votar nas próximas eleições para o Presidente do Partido. Perante a minha pouca motivação para o fazer, a simpática menina disse-me: "Olhe que pode estar contribuir para eleger o próximo primeiro ministro de Portugal". Disse para comigo: "Deus te ouça... qualquer que seja o eleito, desde que nos livre desta bagunça, vale o esforço".
Realmente, a minha indecisão e pouca motivação para estas eleições têm, desde há muitos anos a esta parte, condicionantes positivos, i.e., penso que, qualquer dos candidatos é um bom candidato e qualquer um fará uma boa corrida ao Governo e por consequência, poderá vir a ser um bom Primeiro Ministro.
Se me perguntam, "mas afinal, não tens favorito?", terei que responder que nutro alguma preferencia pelo Paulo Rangel, pelo equilibrio que apresenta face aos outros candidatos. Passos Coelho, no meu entender é como aqueles júniores que vai ficando mais maduro e dará um excelente praticante da modalidade, Aguiar Banco, passou ao lado de uma grande carreira e agora deve contentar-se com outros desafios.
A idade, para a função de PM é, no meu entender muito importante. Não se pode ser muito novo (estamos a falar do governo de um país), nem muito velho, pois é preciso genica para tomar medidas e enfrentar uma oposição, cada vez mais qualificada e pertinente (falo obviamente da ascenção do BE e do PP como forças políticas que importa considerar).
Rangel é vencedor de umas eleições (europeias) e nutre dentro do partido maior unanimidade. Passos Coelho é jovem e ainda diz o que não deve (embora ache que o "jovem" vai muito longe...tem pinta para isso) e Aguiar Branco é muito conotado com Manuela Ferreira Leite, o que, já vimos, é uma ideia que o país não quer (ainda hoje se houvesse eleições, mesmo com as trapalhadas todas, o Eng. ganhava... ora, isto ou significa que está tudo parvo no meu país, ou que não reconhecem uma alternativa válida e optam pelo mal menor).
Por tudo isto, a minha leve preferencia vai para Rangel, embora pela primeira vez desde há alguns anos, em eleições do meu partido, que acho que, qualquer que seja o vencedor, temos efectivamente um bom candidato a primeiro ministro
MEU CARO AMIGO!
ResponderEliminarEu também sou carmelita há longos anos e me tornei Carmelita Secular há bem menos, mas mais de dez. Mas este pormenor até nem é de maior importância, o mais importante para mim é ser e conciderar-me cristão, sendo certo que não serei nunca um exemplo maravilhoso para os meus restantes irmãos, todavia eu estou (e oro a meu modo)com todos vós, independentemente das minhas interpretações serem diferentes em alguns aspectos.
Há longo tempo,--- posso mesmo afirmar --- que pesquizo na net, sempre buscando novas que me refiram o Carmo e em concreto o de Aveiro.
Já encontrei alguns blogs e todos eles são interessantes, pois me falam do Carmo.
Mas meu amigo, deixa eu apenas dizer ou expressar uma muito breve ideia.
"Eu nunca me consigo rever nestes partidos que após o 25 de Abril de 1974(com orgulho me recordo ter vivido...) nos foram governando ou desgovernando. Uma coisa é certa, nestes partidos militam muitas pessoas que hoje estão bem económicamente. Governaram-se! E mais! Partilham a mesma Igreja que eu." Este facto me deixa triste e lamento que alguns de nós se debrucem a falar destes individuos, como se eles fossem alguma vez o exemplo do evangelho.
Claro e eu entendo, a sociedade em que vivemos obriga-nos a ter comportamentos sociais muito homógeneos. As criticas todas elas não podem e não devem sair destas fórmulas de viver.
Vivemos numa escravidão económica, matéria que em absoluto contraria a verdade evangélica. Se outras razões não existissem bastavam-me estas para nunca fazer opções por este género de partidos políticos.
M.S.C.