Confesso-vos que se antigamente não suportava o primeiro minustro, hoje em dia, já nem o consigo ouvir, tal a quantidade de "inverdades" (termo simpático para "mentiras") que o sr tem dito nos últimos tempos, ou por desconhecimento, o que é lamentável e revela incompetência ou por feitio. O poder, por vezes embriaga-nos.
Nem vou comentar a subidas dos impostos, o corte nos ordenados e as outras medidas que foram comunicadas. Também não comento a manutenção do TGV, como medida ostentiva de um governo que acabou, mal a direita encontrou um candidato em que as pessoas acreditassem (pelo menos um pouco mais que no Zé).
Quero comentar a medida que foi proposta pelo PP, que pretendia qualificar a vertente que mais pesa no orçamento de estado, que são as contribuições sociais, vulgo reformas, subsídios de desemprego e rendimento mínimo.
Todos, repito, todos temos a consciência que o princípio é mal utilizado. Vamos fazer alguma coisa? Não.
Sempre ouvi dizer que o trabalho dignifica as pessoas... então porque é que quem aufere destes subsídios, não colabora com a sociedade?
Proposta1: Aumentar as reformas de quem passou a vida a trabalhar. Isso sim, justiça social. E, também reformas para quem já atingiu o limite de idade, mesmo não tendo descontado tanto. Justiça social.
Proposta 2: Quem requer o Subsídio de Desemprego, logo a receber do Estado, passaria a ser considerado Funcionário Público contratado pelo período da duração do subsídio, podendo colaborar nas escolas, nos bombeiros, na segurança, na cultura, etc. em vez de ficar em casa a vegetar ou na rua a roubar.
Com tanto para fazer no nosso país, não seria este um grande contributo do Estado à sociedade? Já que lhes paga, "empresta" esse funcionário à sociedade, para a melhorar.
O PCP, o PS e o BE acham que não. É preferível ficar em casa, porque o Subsídio é um direito.
Meus bons amigos... acordem! Os direitos adquiridos acabaram e a sociedade mudou. O estado já não consegue "subsidiar" a preguiça. Há que produzir para criar riqueza. Os bons empregos acabaram ou estão a acabar. Ficaram os trabalhos.
Temos que TRABALHAR para garantir a nossa reforma. Deixemos de ver o Estado como parceiro para a nossa ociosidade, porque dali já veio tudo o que tinha a vir e agora vêm buscar aos nossos bolsos.
Acordem, por favor. Os partidos políticos, os sindicatos e todas as entidades que pactuaram com este estado de coisas, colaborem numa resolução da situação.
A nossa opinião é reflectida no voto. E, sinceramente, neste momento sinto-me envergonhado pelo governo que me representa e que foi eleito com a cumplicidade de todo o meu povo.
Deve ser a teoria do quanto mais me bates....